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A Espada do Destino

  • João Motta
  • 29 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura


Publicado : 2012-11-8



Ás 4.46 comecei a passar para o computador o que manuscrito escrevera reclinado.

1

Ó Tu, espada divina

Fogo sagrado de origem remota

Ó espada única, espírito guerreiro

Apoio da hora, avatar deste ciclo!

2

Vem a Portugal trazer nova luz

Renova o desígnio que rodeia o mistério

3

Desoculta a taça do mundo

Aquela por quem os séculos esperam

4

Corta as águas podres da conspiração e do silêncio

Liberta as amarras e a ascensão da matéria

5

Que o segredo se revele e irrompa o divino!

6

E tu, Arcanjo celeste desta última batalha

Cumpre tua missão. Sê rápido e preciso!

7

Que se cumpram os tempos e os profetas

Que sejam apaziguados os vates e os poetas

8

Nós te invocamos ó intervenção divina,

De que o universo se faz eco!

9

Ó espada certeira, justa e célere

Separa e junta, incide e penetra

Una neste transe derradeiro!

10

Tu que vieste do Céu e das entranhas da Terra

Restabelece a ponte e o equilíbrio

Que a Mão de Deus te faça certeira!

11

Que hoje e sempre, agora e nunca, sejas a prova que a humanidade espera!

12

Que quem te desembainhe esteja á altura do sacrifício

Que quem te empunhe conheça o combate

13

Em ti confiamos, em ti pomos a nossa certeza, para ti se viram as nossas forças!

14

Ó Espada de luz, de nobre sangue e de fogo

Nos teus punhos depositamos nosso destino. Que a fama e o fado guiem certo o teu caminho!

15

Tu, Consciência da raça, fulgor do destino

Brilha nas trevas, encarna nesse aço!

Acaba o domínio do dinheiro!

16

Ó tu que não tens tempo nem sofres espera

Espada não humana que um divino destino encerra

Desperta Portugal, acorda o mundo

Dá-nos a prova que o espírito impera!

17

Delimita os iníquos, derruba os altares da ambição e do negócio

Restabelece a paz, revela o Amor, recupera o ócio!

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Depois de ter sido recebido o corpo deste poema, na noite de … para … de …ainda se encontrou estas estrofes menores no final do espólio, da canalização, ou da madrugada…:

18

Ó espada que a natureza esconde, que a pedra e a árvore guardam

Sê instrumento do destino que desperta o Homem!

Torna aqui presente a tua força!



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Tags: #Poesia

 
 
 

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