NOTÍCIAS DO INTERIOR 2
- João Motta
- 1 de mar. de 2022
- 2 min de leitura
Em Fevereiro de 2022, os Arcontes retiraram-se para a sua câmara de conselho e ponderaram a estratégia acerca da Terra, o escravizar total e definitivo da humanidade. A primeira jogada desta última temporada fora inconclusiva. O Covid, por enquanto, matara pouco, mas a generalidade da população fora tomada de medo e obedecera às medidas restritivas e de coacção dos seus governos, perdendo a sua imunidade natural.
--É necessário -disse o Senhor dos Espelhos, o dono e criador deste mundo- uma guerra; temos à escolha entre o Irão e Israel, a Ucrânia e a Rússia, ou entre os EUA e a China. --Tudo virá a seu tempo, disse o Senhor do Tempo. Ahriman, sempre partidário da guerra, perguntou: --Que mais opções há na calha?
Maya olhou para a Matriz e disse: --Os nossos principais golpes serão um apagão geral de electricidade (que eles não sabem donde vem, só a sabem usar), ou talvez um específico da internet. O outro será – com base na dívida astronómica que os estados e empresas criaram- acabar com a fiabilidade das notas e moedas dos bancos nacionais, ou pelo menos fazer um ataque ao dólar, que o faça deixar de ser a moeda do mundo. Um crack financeiro global fará a economia desmoronar-se, um dos objectivos que não conseguimos com o Covid. Parece-me ser o melhor. Apareceremos como salvadores.
É necessário dizer aqui que os Arcontes têm um grande trunfo: através dos “interdimensionais” (uns seres negativos, e sem dimensão definida) eles estão dentro, estão entranhados no cérebro de cada humano, que podem influenciar e por vezes, fazer decidir. Temos o inimigo dentro de casa. Temos hackers dentro do cérebro. Eles fazem-nos pensar coisas que não queremos, distraem-nos, sedimentam crenças ultrapassadas e puxam pelas nossas piores linhas de menor resistência. Como não temos pensamentos neutros, ou juntamos ou separamos, ou ouvimos a voz do anjo ou a do diabo. As pessoas julgam que pensam, mas são pensadas pelos programas que correm pelo seu cérebro. E a realidade é subjectiva e as pessoas pensam que é objectiva.
--Sim, escritor, desvendas o que sabemos. Os humanos não sabem, nós sim, sabemos que isto é um holograma, uma simulação. Assim os podemos controlar. Eles pensam que tudo isto é um acaso, com algumas coincidências, mas nós sabemos que está tudo ligado, não damos ponto sem nó.






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